A neve a entrar nos teus olhos de sol
sou eu
a humanidade orgasmática a suar, a vir-se
em quentes frios espasmos,
a neve que te entra nos olhos
Sou o que rejeita a publicação a Joyce,
a que tira as manchas de sémen nas camisas de Proust
a que abraça Rober Diaz, a que acaricia Borges
pessoas
com frio a transpirar
a consolar-se a cada perda
Sou esta humanidade inteira nuclearmente ansiosa de riso e de
calor e o meu suicídio será um povo etnicamente puro pegar no
seu míssil de prata -
o ditador come o seu iogurte de morango depois da limpeza
étnica
também e ele as pernas tremem antes do genocídio
a gente consola-se à escala humana,
A mais perigosa a Maior
amor verdadeiro e amor verdadeiro
E sou tu, a ler este texto
e agora no rio está reflectida a nossa cara, a múltipla perspectiva
menina a arder com Messenger ligado