Cortam-me o cabelo à tigela.
Sentam-me no banco do jardim
sem flores, só cabos que ligam máquinas
como órgãos: o coração aos pulmões, o estômago ao útero.
Devia ter escrito: «Entre as coisas em palavras e as coisas
em imagens há uma distância longa como um túnel em forma de cone.
No vértice, eu, despida do teu nome – coisas, palavras, imagens.»
O vento incomoda as árvores
enquanto procuro o caminho de casa.