numa lentidão onde nada se vê
Seria necessário voltarmos às florestas nocturnas
Aos campos que se alagam no escuro
Ao silêncio que nos rodeou desde o principio
Para decifrar esta fala impossivelmente linguística
E as imagens que cede de empréstimo
Enquanto o desamparo nos soterra
Sob a chapa de aço dos céus